Despertando o Arquétipo da Sacerdotiza




Na psicologia junguiana, os arquétipos se referem a uma herança coletiva inconsciente, conceito padrão de pensamento, imagem, etc, universalmente presente nas psiques individuais e coletivas. O arquétipo da sacerdotisa é talvez o menos conhecido e o mais mal compreendido, especialmente na atual cultura patriarcal, que rejeita a expressão espiritual das mulheres, uma herança observada ao longo da história. As práticas espirituais e místicas naturais da sacerdotisa foram reformuladas, seu poder foi imaginado sendo uma força escura, venenoso que precisava ser erradicada. O medo do desconhecido, do escuro e da sexualidade, incluía uma dominação da expressão das mulheres e de sua sabedoria, sensualidade, espírito e intuição. Milhares de sacerdotisas foram perseguidas, torturadas e assassinadas por suas crenças e práticas espirituais. Mas a sacerdotisa nunca desapareceu, ela vive intensamente em nossa paisagem interior, escondida em muitas mulheres.

O arquétipo da sacerdotisa é o domínio interior da consciência intuitiva e percepção da profundidade. É o portal do segredo ou oculto conhecimento dos reinos invisíveis, da natureza e do cosmos, com a capacidade de ver além do que os olhos podem ver. Está força arquetípica pode apoiar homens e mulheres energeticamente através de seu amor e cura. Ela foi exaltada, reverenciada, desejada, mas também temida e depois renegada, posta de lado, apagada. Por milhares de anos, a sacerdotisa tem estado nas sombras. Ela tem sido conhecida como adivinha, cortesã, amante, oráculo, curandeira, parteira, xamã, santa e mística. Muitas mulheres que carregam esse arquétipo despertaram para o profundo chamada de levar adiante o trabalho de sua alma. Elas são muitas vezes sobrecarregadas com medo de serem vistas, sendo francas, ir á público, de ser vulnerável no amor, ter filhos, de criar poesia, obras de arte, de amar quem quiserem livremente. Talvez elas tenham lutado com a realização de uma ligação duradoura profunda, em muitos relacionamentos. Lutou com o sucesso financeiro, e até mesmo se sabotou em dar atenção aos seus talentos artísticos. Em outras ocasiões, ela tem escondido sua verdadeira vocação e desejos sob as responsabilidades do casamento, filhos, carreira.

Este padrão de transformação de grande poder foi adormecido, mas está acordando. As mulheres estão em ascensão e expansão. Quando uma mulher não está ciente de que este arquétipo é fortemente vívido dentro dela, ela nunca se realiza de verdade e isso não permite o acesso total á quem ela é, e o que veio trazer para o mundo. A mulher que possui a sua conexão em equilíbrio com o sagrado e o profano, ao mesmo tempo, é uma encarnação do Divino Feminino, ou seja, da Deusa consciente, de Shakti. As mulheres possuem sua sabedoria interior nata, mesmo que não se dêem conta e não há ouçam. A sacerdotisa baseia a sua vida no amor, ao invés do medo, quando consegue fundir o paradoxo em si mesma. Sacerdotisa seja receptiva e ouça o chamada, a sua alma está esperando! O mundo está precisando de cura e vocês serão as parteiras da transformação da comunidade sagrada.


Fonte: https://www.facebook.com/saberesfeminino/posts/2139143753055313

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Pedido às Almas Afogadas

Gafanhoto - Simbolismo